quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Vídeo do Pentágono prevê um futuro apocalíptico para a humanidade


Favelas gigantescas. Catástrofes ambientais. Crime organizado e guerra civil. Tudo isso ilustrado com cenas de caos, descritas por um locutor de voz empostada. Poderia ser uma ficção científica de baixo orçamento - mas é outra coisa. Trata-de um vídeo de treinamento produzido pelo Pentágono, e obtido pelo site americano The Intercept. No vídeo, que se chama "Megacidades: Futuro Urbano, a Complexidade Emergente", o Exército dos EUA imagina como vão ser as metrópoles de 2030.

"A desigualdade entre pobres e ricos vai aumentar, e as tensões étnicas e religiosas serão um elemento definidor da sociedade", diz o narrador, para logo depois observar que "as favelas crescerão rapidamente". "Esse é o nosso mundo do futuro, para o qual não estamos preparados". Na visão catastrofista dos militares americanos, sobra até para a internet, que na visão deles será infestada por sistemas econômicos ilícitos (presumivelmente, construídos em torno de moedas virtuais como o Bitcoin) e sindicatos criminosos que terão alcance global. Em suma: uma distopia só.

Em seguida, o vídeo diz que os militares dos EUA precisam se reinventar, porque será cada vez mais difícil identificar e atacar os inimigos misturados em meio à população. E cita o escritor chinês Sun Tzu, reinterpretando uma passagem do milenar A Arte da Guerra: "Evite as cidades, ou as cerque". "Mas os nossos soldados terão de operar nesse contexto". No final, vem a cena que talvez seja a mais aterrorizante: aparece um soldado com uma máscara, sugerindo a possibilidade de ataques terroristas com armas químicas ou biológicas. (Com informações de Superinteressante)


 


Nota: Ellen G. White, há mais de 100 anos, já alertava sobre a vida nas grandes cidades:

"Em todo o mundo as cidades estão se tornando viveiros de vícios. Por toda parte se vê e ouve o que é mau e encontram-se estimulantes à sensualidade e ao desregramento. Avoluma-se incessantemente a onda de corrupção e de crime. Cada dia oferece um registro de violência: roubos, assassínios, suicídios e crimes revoltantes. A vida nas cidades é falsa e artificial. A intensa paixão de ganhar dinheiro, o redemoinho da exaltação e da corrida aos prazeres, a sede de ostentação, de luxo e extravagância, tudo são forças que, no que respeita à maioria da humanidade, desviam o espírito do verdadeiro desígnio da vida. Abrem a porta para milhares de males. De acordo com a luz que me foi dada, insisto com o povo para que saia dos grandes centros populosos. Nossas cidades estão se tornando cada vez mais ímpias, e cada vez mais se torna evidente que os que desnecessariamente nelas permanecem, fazem-no pondo em perigo a salvação de sua alma." (Manuscrito 115, 1907)

“Em razão de monopólios, sindicatos e greves, as condições da vida nas cidades estão-se tornando cada vez mais difíceis. Sérias aflições encontram-se diante de nós; e sair das cidades tornar-se-á uma necessidade para muitas famílias.” (A Ciência do Bom Viver, p. 364)

"Dentro em breve haverá tal luta e confusão nas cidades, que os que as quiserem abandonar não o poderão fazer." (Mensagens Escolhidas 2, p. 142)

“O apelo é para que o nosso povo fixe residência a quilômetros de distância das grandes cidades. 
O fim está perto, e cada cidade será transtornada de todos os modos. Haverá confusão em todas as cidades. Tudo que puder ser abalado há de ser abalado, e não sabemos o que virá em seguida." (Eventos Finais, p. 111)

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