sexta-feira, 19 de junho de 2015

Primeiro batismo adventista por influência do WhatsApp


Jabs Crês é advogado em São Paulo. A funcionária pública Lóide Gomes mora em Valinhos, na região metropolitana de Campinas. À primeira vista, eles nada têm a ver com a auxiliar contábil Celme Barroso, que reside em Pitangueiras, no interior paulista. Eles atuam em áreas distintas e a distância entre os três soma 377 km. A relação entre os três é que, assim como outras 700 milhões de pessoas, eles possuem uma conta no WhatsApp. No entanto, entre as milhares de mensagens trocadas diariamente pelo utilitário – estima-se que sejam compartilhadas 8.102 imagens no aplicativo a cada segundo – o conteúdo da conversa entre os três transformou a vida de Celme.

Pr. Domingos Souza, Celme, Lóide, Jabs e Pr. Odaílson Fonseca
No início de 2014, Jabs resolveu criar grupos de oração no WhatsApp. Entre as participantes, estava Lóide, que gostou da experiência e resolveu se candidatar para administrar um grupo quando a iniciativa foi abraçada pela Igreja Adventista no Estado de SP (União Central Brasileira – UCB) e ganhou o nome de projeto 7/7 (conheça o projeto no vídeo).

Quando navegava pelo Facebook, Celme viu uma publicação da página dos adventistas no Estado de SP que convidava pessoas a participar de grupos de oração pelo WhatsApp. A auxiliar contábil mostrou interesse e entrou em grupo administrado pela Lóide em junho do ano passado. Cinco meses depois, Celme entrava no tanque batismal do templo adventista de Pitangueiras, sem ter conhecido presencialmente a principal influência por aquela decisão.

A iniciativa que incentiva a formação de grupos de oração no WhatsApp ganhou o nome de 7/7 (a pronúncia é sete por sete). No site oficial do projeto há um tutorial que mostra o passo a passo para montar um grupo. Em síntese, basta adicionar seis amigos em um grupo e a cada dia orar por um dos integrantes. O objetivo é que nos sete dias da semana os participantes façam oração por um dos sete membros do grupo – por isso 7/7. Não há requisitos para participar de um dos grupos. Os integrantes não precisam se conhecer pessoalmente, viver na mesma cidade ou participar da mesma religião. O projeto mostra que não há barreiras físicas para a oração. Celme só foi conhecer Lóide em janeiro deste ano, meses após o batismo (veja como foi no vídeo).

Com informações de ASN

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