quarta-feira, 26 de março de 2014

12 acontecimentos que devem ocorrer no futuro próximo, segundo EGW


Com certa frequência, somos questionados acerca dos sinais da volta de Cristo, assim como aparecem nos escritos de Ellen White. Apesar da Sra. White se referir a esses assuntos muitas vezes, sem dúvida, o registro mais completo se encontra no livro O Grande Conflito. Sem pretender apresentar um quadro completo, enumeramos a sequência de alguns fatos que a autora indicou como sinais que aconteceriam antes da segunda vinda de Jesus:

1. As principais igrejas norte-americanas se uniram e influenciaram o Estado a impôr seus dogmas, decretos e instituições. Haverá penas civis contra os dissidentes. “Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (O Grande Conflito, p. 445).

2. Será imposta por lei a observância obrigatória do domingo. Enquanto isso, o mundo verá com clareza o verdadeiro dia de descanso. Ellen White fala do tempo “Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado” (Ibid., p. 449). Ela também esclarece que “Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – “o sinal da besta” (Ibid., p. 449.

3. A Igreja e o Estado se uniram para obrigar o povo de Deus a receber a marca da besta. “No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar… a receberem “o sinal da besta”… o povo de Deus, no entanto, não o receberá” (Ibid., p. 450).

4. Haverá um reavivamento entre o povo de Deus. Satanás procurará impedi-lo, introduzindo uma falsa imitação nas igrejas. “Antes dos juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação” (O Grande Conflito, p. 9-10).

5. Os Estados Unidos tornarão obrigatória a observância do domingo. “Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo…” (O Grande Conflito, p. 579).

6. Falarão dos juízos de Deus sobre os que não observam o domingo. “Se repetirá a afirmação de que os juízos de Deus cairão sobre os homens por terem observado o domingo como dia de repouso” (El conflicto de los siglos, pp. 636, 637).

7. Os protestantes dos Estados Unidos darão início a uma aliança religiosa apóstata que depreciará os direitos da consciência. “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).

8. Muitos abandonariam a igreja e se uniriam a oposição, tornando-se os piores inimigos. “Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular. Homens de talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na verdade, empregam sua capacidade em enganar e transviar as almas. Tornam-se os piores inimigos de seus antigos irmãos. Quando os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais ativos agentes de Satanás para representá-los falsamente e os acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles” (Ibid., p. 608).

9. Haverá pena de morte para os observadores do sábado. “Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de ódio universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade… Este argumento parecerá conclusivo; e expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los” (Ibid., p. 615).

10. Os filhos de Deus serão privados de toda proteção legal, pela qual muitos fugirão e outros sofrerão grandes dificuldades. “Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das montanhas… Muitos, porém, de todas as nações, e de todas as classes, elevadas e humildes, ricos e pobres, negros e brancos, serão arrojados na escravidão mais injusta e cruel. Os amados de Deus passarão dias penosos, presos em correntes, retidos pelas barras da prisão, sentenciados à morte, deixados alguns aparentemente para morrer à fome nos escuros e fétidos calabouços. Nenhum ouvido humano lhes escutará os gemidos; mão humana alguma estará pronta para prestar-lhes auxílio” (Ibid., p. 626)

11. Haverá uma decisão internacional para aniquilar os dissidentes. “Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação” (Ibid., 635).

12. Então, Deus irá intervir para liberar Seu povo, e Cristo virá para levá-los ao Seu lar. “É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento” (Ibid., 636).

Daniel Oscar Plenc - Diretor do Centro White da Argentina
Tradução – Cristiane Perassol Sartorti
Fonte: Centro de Pesquisas Ellen G. White (Partes 1 e 2)

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