quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Estupro de crianças motivou morte de tesoureira adventista

Cilene Rocha foi morta dentro da própria casa, em Vila Velha
O estupro de duas crianças foi o motivo que levou o marido da tesoureira da Igreja Adventista, Cilene Rocha, de 34 anos, a matar a esposa dentro da própria casa em Itapoã, Vila Velha, na Grande Vitória, em outubro de 2013. Segundo a polícia, a vítima sabia do crime e o companheiro, Marlon Nunes da Rocha, se sentiu ameaçado.

O delegado Érico de Almeida, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), se limitou em dizer que o suspeito possui relação de parentesco com os menores. O crime de estupro foi confessado por Marlon, que permanece preso.

Cilene foi morta com 14 facadas no dia 11 de outubro. Na noite do crime, também foram roubados R$ 10 mil em dinheiro e um notebook. Segundo a polícia, o dinheiro era fruto do dízimo da igreja e a vítima estava com o valor em casa devido à greve dos bancos. Além de ser tesoureira da igreja, a mulher também trabalhava como manicure. De acordo com a polícia, a vítima havia levado as filhas para um acampamento, e voltou sozinha à residência para buscar um cobertor que havia esquecido. Uma das filhas, de 11 anos, teria estranhado a demora de Cilene e retornou para procurar a mãe. Em casa, a menina a encontrou morta.

Segundo o delegado Érico, as duas crianças vítimas de Marlon foram ouvidas e relataram o estupro. "Também foram ouvidas outras testemunhas e descobrimos que, há cerca de dois anos, Marlon teria praticado uma série de atos libidinosos contra os dois menores. Em depoimento, o acusado confessou ter matado Cilene por ela saber um segredo que poderia o levar à prisão”, afirmou o delegado.

Marlon Nunes da Rocha será indiciado pela DPCA pelo crime de estupro vulnerável, e a pena pode chegar até 45 anos de reclusão, além de responder por homicidio, que está a cargo da Delegacia Patrimonial. O suspeito está em prisão temporária, mas o delegado Érico afirmou que a prisão preventiva dele já foi pedida para Justiça.

Veja a reportagem completa no G1 Globo.

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