quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Como substituir a carne

A alimentação vegetariana tem sido muito difundida por suas propriedades benéficas ao organismo humano. Para tomar a decisão de seguir ou não este estilo de vida, devemos primeiro procurar obter informações sobre seus riscos e benefícios. Não há dúvidas que uma dieta ovolactovegetariana bem balanceada, tomando-se o cuidado de não exagerar no consumo de carboidratos e garantindo que o consumo de frutas e vegetais seja suficiente, só traz benefícios à saúde. Já quem escolhe ser vegetariano ou Vegan, deve ficar atento aos níveis de ferro e vitamina B12 para evitar a anemia.

Cada pessoa que adota o estilo de vida vegetariana o faz por um ou mais motivos. Uma pesquisa publicada em maio de 2007 pela Folha de São Paulo, indicou que no Brasil, 50% das pessoas adotaram esse tipo de dieta por questões éticas; 30% por entenderem que é melhor para a saúde e 20% por motivos religiosos ou outros motivos. Os mais comuns tipos de vegetarianismo são:
Vegans - São os vegetarianos no sentido real da palavra pois alimentam-se apenas de vegetais, excluindo da dieta todos os produtos de origem animal, inclusive leite e ovos.
Ovolactovegetarianos - Não comem nenhum tipo de carne, mas incluem leite e ovos em seu cardápio.
Semivegetarianos - Não comem carne vermelha, mas abrem exceção para peixes e aves.

Apesar de a Igreja Adventista recomendar a dieta ovolactovegetariana, a maior parte de seus membros não segue essa recomendação. Ellen G. White refere-se às desvantagens espirituais relacionadas com o hábito de comer carne. Em seu livro Conselhos Sobre o Regime Alimentar, página 383, encontramos o seguinte relato: "A comida de carne é prejudicial à saúde e seja o que for que afete ao corpo, tem seu efeito correspondente na mente e na alma. Pensem na crueldade que o regime cárneo envolve para com os animais, e seus efeitos sobre os que a infligem e nos que a observam. Como isso destrói a ternura com que devemos considerar as criaturas de Deus".
A estrutura da filosofia de saúde praticada pelos Adventistas tem como principal argumento a valorização espiritual do ser humano. Ellen G. White escreve na página 389: "A vida religiosa pode ser obtida e mantida com mais êxito se a carne é rejeitada, pois esse regime estimula à intensa atividade as tendências concupiscentes, e enfraquece a natureza moral e espiritual".

Gláucia Barrizzelli Murino
Biomédica e Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo

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