terça-feira, 30 de junho de 2015

Igreja Adventista afro-americana é incendiada nos Estados Unidos

Danos causados pelo incêndio na IASD College Hill
Entre as cinco igrejas de comunidades negras que foram alvos de incêndios na última semana nos Estados Unidos está um templo adventista de Knoxville, no Tennessee. O prédio da Igreja Adventista do Sétimo Dia College Hill e uma van que pertencia à congregação foram atingidos no dia 21 de junho, quando fogueiras foram acesas diante do edifício.

Os incêndios também atingiram templos de outras denominações na Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Ohio. No caso da igreja adventista, as instalações não chegaram a ser completamente destruídas como aconteceu em outros lugares.

As ocorrências estão sendo investigadas pelo FBI e a pela agência americana para Álcool, Tabaco, Armas e Explosivos. O grupo de direitos civis Southern Poverty Law Center considerou que a série de atentados às igrejas frequentadas predominantemente por negros não é uma coincidência. Os casos foram registrados dias depois de o jovem branco Dylann Roof, de 21 anos, matar nove fiéis durante uma sessão de estudos bíblicos na Igreja Metodista Episcopal Emanuel, em Charleston, Carolina do Sul. Os episódios recentes alimentaram ainda mais as discussões sobre racismo nos Estados Unidos. 




Com informações de Revista AdventistaO Globo e Extra

Como deveriam ser os debates sobre homossexualidade


Apenas uma vez, eu gostaria de ver uma entrevista na TV mais ou menos assim:

Apresentador: Você é um pastor cristão, e diz que acredita na Bíblia, o que significa que você deveria amar todas as pessoas.

Pastor: É isso mesmo.

Apresentador: Mas me parece que você e a sua igreja têm uma posição um tanto quanto sem amor, quando se trata dos gays. Os homossexuais são bem vindos em sua igreja?

Pastor: É claro. Nós cremos que o evangelho é uma mensagem relevante para cada pessoa desse planeta, e nós queremos que todos ouçam o evangelho e encontrem a salvação em Jesus Cristo. Então, em nossa igreja, nossos braços estão estendidos para pessoas com qualquer tipo de histórico, todo tipo de raça, todo tipo de etnia e cultura. Somos um lugar para todos os tipos de pecadores, e pessoas com todos os tipos de problemas.

Apresentador: Mas você disse “somos um lugar para pecadores”. Então você acredita que a homossexualidade é pecado, certo?

Pastor: Sim, acredito.

Apresentador: Então como você concilia o mandamento de amar todas as pessoas com uma posição sobre o homossexualismo que alguns diriam ser radicalmente intolerante?

Pastor (sorrindo): Se você acha que a minha posição sobre homossexualismo é radical, espere até ouvir no que mais eu acredito! Eu creio que um casal de adolescentes que fazem sexo no banco de trás do carro estão pecando. O casal heterossexual que não é casado mas moram juntos ali na esquina, para mim, está pecando. De fato, qualquer atividade sexual que ocorre fora da aliança do casamento entre um marido e sua esposa é pecado. Mais ainda, Jesus leva essa ética sexual um passo além e vai ao cerne do assunto. Isso significa que cada vez que eu simplesmente desejo sexualmente outra pessoa, estou pecando. A visão radical de Jesus sobre o sexo nos mostra todos como pecadores sexuais, e foi por isso que Ele veio morrer. Jesus veio para salvar pecadores, homo e heterossexuais, e transformar nossos corações, mentes e comportamentos. Porque Ele morreu por mim, eu devo tudo a Ele. E como seguidor de Jesus, procuro obedecer tudo que Ele diz sobre sexo e moralidade.

Apresentador: Mas Jesus não condenou o homossexualismo diretamente, não é mesmo?

Pastor: Ele não precisava. Ele foi diretamente à questão do coração e intensificou os mandamentos contrários a comportamentos imorais do Antigo Testamento. Assim, Jesus não condenou o adultério, por exemplo, da mesma forma que um dos Dez Mandamentos. Jesus condena até mesmo o desejo que leva ao adultério, com o propósito de nos oferecer corações transformados que começam a bater no ritmo de seus mandamentos radicais.

Apresentador: Você diz que Ele condenou o adultério, mas Ele decidiu não condenar aquela mulher que foi pega em adultério.

Pastor: Sim, mas Ele disse a ela “vá, e não peques mais”.

Apresentador: Mas quem é você para condenar alguém que não se alinha com as suas crenças pessoais sobre sexualidade?

Pastor: Quem sou eu? Ninguém. Não é de importância alguma o que eu penso sobre essas coisas. Essa conversa sobre homossexualismo não tem nada a ver com as minhas crenças pessoais. É sobre Jesus e o que Ele diz. Eu não tenho direito de condenar ou julgar o mundo. Esse direito pertence a Jesus. Minha esperança é segui-Lo fielmente. Isso significa que tudo que Ele diz em relação a práticas sexuais é o que eu creio ser verdadeiro, amável e muito melhor para a felicidade do ser humano – mesmo quando parece estar longe das murmurações da cultura atual.

Apresentador: Mas você está julgando. Você está dizendo para todos os gays que estão nos assistindo que eles são pecadores.

Pastor: Eu não estou falando apenas dos gays. Estou apontando Jesus como resposta para toda pecaminosidade sexual.

Apresentador: Mas você está se referindo aos gays. Por que você está tão focado assim nos homossexuais?

Pastor (sorrindo): Com todo o respeito, foi você quem trouxe esse assunto.

Apresentador: Você está dizendo que não é possível ser gay e cristão?

Pastor: Não. Estou dizendo que você não pode ser um cristão genuíno sem arrependimento. Todos – incluindo eu – são culpados de pecar, mas o cristianismo se baseia no arrependimento. Concordamos com Deus sobre nosso pecado, deixamos essa prática para trás e corremos para Jesus. Quando se trata de cristianismo, esse debate não é sobre homossexualismo contra outros pecados. É se o arrependimento é ou não integral para a vida cristã.

Apresentador: Mas você enxerga porque um homossexual nos assistindo pode pensar que você está o atacando pessoalmente? Você está dizendo que há algo de errado com ele.

Pastor: Eu penso que o ensinamento de Jesus sobre sexualidade nos mostra que há algo de errado com todos nós – algo que só pode ser consertado pelo que Jesus fez por nós na cruz, em Sua ressurreição. Dito isso, eu entendo porque as pessoas podem pensar que estou atacando-as pessoalmente. A maioria das pessoas que se sentem atraídas pelo mesmo sexo acreditam que nascem com essas tendências. É por isso que elas normalmente veem essa atração como algo central em suas existências, e assim se identificam com o rótulo de “gay”. Então quando alguém questiona seu comportamento ou desejo, eles entendem como um ataque ao que há de mais central em si mesmos. Isso normalmente não é a intenção da pessoa que discorda do comportamento homossexual. Mas é assim que se entende. Eu compreendo isso.

Apresentador: Se é verdade que uma pessoa nasce com uma ou outra orientação sexual, então como é possível ser amável condenar a orientação de alguém?

Pastor: Bem, nós realmente não sabemos com certeza sobre a atração sexual ser inata e decidida desde o nascimento. Tudo que temos é o testemunho de pessoas que dizem ter experimentado desejos homossexuais desde a infância. O cristianismo ensina que todas as pessoas nascem com uma inclinação para o pecado. É possível que algumas pessoas terão uma propensão ao abuso do álcool ou ataques de ira, enquanto outros uma propensão a outros pecados. De qualquer forma, cristãos acreditam que as pessoas são mais do que seus instintos sexuais. Nós acreditamos que a dignidade humana é diminuída sempre que definimos nós mesmos por comportamentos e desejos sexuais. Pense nisso: homens casados, às vezes, são atraídos por muitas mulheres que não são sua esposa. Isso significa que eles devem se auto-intitular como polígamos? De forma alguma. E você certamente não consideraria agressivo por parte dos cristãos encorajar homens casados a não agirem conforme seus desejos, em um esforço para permanecerem fieis às suas esposas. Esse é o cristianismo, afinal de contas.

Apresentador: Não, ainda parece que você está dizendo para as pessoas não serem honestas com quem elas são.

Pastor: Só parece assim porque você acredita que o desejo sexual reflete o centro da identidade de alguém. Ajudaria se você e outros que concordam com você entendessem que, ao me pressionar para aceitar o comportamento homossexual como normal e virtuoso, vocês estão indo contra o próprio centro da minha identidade como seguidor de Jesus. O rótulo mais importante para mim é “cristão”. Minha identidade – em Cristo – é central para quem eu sou. Então eu poderia dizer a mesma coisa e chamar você de intolerante, preconceituoso e agressivo por tentar mudar uma convicção que está no cerne de quem eu sou, como cristão. Eu não digo isso porque eu não acredito que seja a sua intenção. Mas você também não deveria pensar que a minha intenção é atacar um homossexual ou causar danos a ele simplesmente porque eu discordo.

Apresentador: Mas o problema é: sua posição cultiva o ódio e encoraja o bullying.

Pastor: Eu reconheço que algumas pessoas trataram de forma equivocada os homossexuais no passado. É um vergonha que qualquer um faça chacota, provoque ou agrida outro humano feito a imagem de Deus. Dito isso, eu penso que devemos deixar mais uma coisa clara, no que tange o discurso civil: discordar não é odiar. Eu espero que ainda possamos ter uma conversa de verdade nesse país sobre pontos de vista diferentes sem retratar um ao outro da pior forma possível. A ideia de que discordar do comportamento homossexual necessariamente resulta em perigo aos gays é elaborada para encerrar as conversas e imediatamente definir um ponto de vista (nesse caso, o ponto de vista cristão) como fora dos limites. Como cristão, eu devo amar meu próximo e buscar o bem dele, mesmo quando não concordo 100% com ele. Mais ainda, a figura de Cristo morrendo na cruz por seus inimigos necessariamente afeta a forma como eu penso sobre essa e outras questões.

Trevin Wax | Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21 | original aqui

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Cristãos agressivos e gladiadores gospel


[...] Gentileza é uma ordem de Cristo. Não é demonstração de fraqueza, tampouco de falta de zelo pelas coisas do alto: é justamente o padrão do Reino de Deus. E quem deseja ser cidadão desse reino precisa agir conforme a constituição da pátria celestial. Agressividade, revide, vingança, rancor, ódio e sentimentos e atitudes semelhantes não fazem parte daquilo que o Senhor espera de nós. E, por favor, não use Jesus e os cambistas do templo para justificar agressividade, um conhecimento hermenêutico mínimo e um bom comentário bíblico te explicarão esse episódio. 

Cristãos agressivos são uma ofensa à fé cristã. Cristãos arrogantes, verborrágicos e que defendem suas crenças com base na espada serão censurados, como Jesus censurou Pedro ao decepar a orelha de Malco. A ordem é "Guarde a espada!" (Jo 18.11). Seja espada física, seja espada das palavras, seja de atitudes.

Vivemos dias difíceis. Cristãos são atacados por todos os lados e os ataques vêm de fora e também de dentro da igreja. Somos tentados a revidar, como gladiadores gospel. Sem perceber, fazemos parte da carnal "guerra santa", seja contra gente de fora que nos ataca, seja contra gente de dentro que discorda de nós. Ser sal da terra e luz do mundo é ser diferente do que nos ensinaram a fazer desde pequenos. Ser sal da terra e luz do mundo é ... se recusar a reagir ao mal que nos fizerem pagando com mal. É fugir do padrão do mundo. 

Jesus não nos chamou para sermos lutadores de MMA gospel. Não podemos tratar os demais com sarcasmo, deboche, agressividade e rispidez. Não somos dos que agridem. Somos dos que caminham para a fogueira e os leões do Coliseu cantando louvores de glorificação a Deus. Ou deveríamos ser...

Seja gentil, minha irmã, meu irmão. Seja como Cristo é, o Príncipe da Paz. Seja coerente com o que você prega e com a fé que tem. Pelo amor de Deus.

Maurício Zágari - Leia o texto completo em "A vitória da gentileza"

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Comunicado da Igreja Adventista sobre a legalização do casamento gay nos EUA


A Divisão Norte-Americana emitiu este comunicado sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo nesta sexta-feira 26 de junho:

A Suprema Corte dos EUA, na sexta-feira, 26 de junho, lançou sua decisão pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal, a Igreja Adventista mantém a sua crença fundamental de que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher.

Embora a Igreja respeite as opiniões daqueles que divergem, ela vai continuar a ensinar e promover a sua crença baseada na Bíblia do casamento entre um homem e uma mulher.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que todas as pessoas, independentemente de raça, gênero e orientação sexual são filhos de Deus e devem ser tratadas com civilidade, compaixão e amor semelhante ao de Cristo.

Com informações de Adventist Review

Mais informações sobre a crença da Igreja Adventista sobre o casamento podem ser encontradas aqui (Crença Fundamental nº 23 - Matrimônio e Família)

Leia também a Declaração Oficial: Os Adventistas e a Homossexualidade

Novo Tempo vai transmitir a 60ª Assembleia Geral da Igreja Adventista


De 2 a 11 de julho acontecerá a 60ª Assembleia Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Será na cidade de San Antonio, Texas, Estados Unidos. Estima-se que 70 mil pessoas participarão do evento. A Novo Tempo fará a cobertura do evento pela TV, Rádio e Internet.

A Assembleia Geral dos Adventistas do Sétimo Dia é um grande fórum que ocorre a cada 5 anos e que reúne pessoas de mais de 200 países que creem no advento ou volta de Jesus. Nessa ocasião, a Igreja Adventista elege seus líderes mundiais e vota importantes mudanças em sua Constituição. Cada uma das 13 regiões administrativas da igreja (também chamadas de “Divisões”) apresenta relatórios do avanço do evangelho em diferentes áreas do globo. 


Veja como se conectar à Assembleia Geral:

Transmissão ao vivo: http://novotempo.com/cg2015/


Siga: @novotempo

60ª Assembleia Geral da Igreja Adventista e a Ordenação de Mulheres


Aproxima-se esse evento global, de 2 a 11 de Julho em San Antonio-TX. Muito se falou aqui nos últimos meses, do tema Ordenação de Mulheres, que, surpreendentemente, parece ser o tema central dessa assembleia. É uma pena, pois é um tema com efetividade muito baixa na propagação do Evangelho do Reino, visto ser absolutamente interno, com pouca ou nenhuma ação resultante positiva que afete diretamente o público externo, a quem queremos alcançar e a quem temos a missão de preparar para ver Jesus voltar.

Das coisas expostas nas redes sociais, a grande maioria expressa opiniões meramente pessoais, sem embasamento teológico, tanto de um quanto do outro lado da questão. Mas, há bons textos na Web, basta procurar. Veja lá abaixo alguns que eu recomendo, e que darão a você uma visão geral muito boa. Acima de tudo, estude sua Bíblia, ore, então, consulte estes e outros bons textos, equilibrados (são poucos), e se achar que esse é assunto relevante pra sua salvação e que poderá levá-lo para mais perto da comunhão com Deus, posicione-se.

Antes, relembrando algo que já postei aqui: se você é delegado a essa assembléia ou não, saiba que a votação lá, após a discussão já feita a nível mundial pelas 13 Divisões, e após um único dia de debates que acontecerá, vai se resumir a um NÃO ou SIM:

“NÃO”
Quem votar assim estará optando por uma posição oficial, institucional, da IASD, contra a ordenação de mulheres ao ministério. Nesse caso, além de não ordenar mulheres, a igreja teria que resolver situações em diversas Associações, Uniões e Divisões que já ordenam mulheres há décadas. Os que votarem NÃO, entendem que a Bíblia claramente proíbe a ordenação feminina, e que se isso for permitido indicará que a IASD está sendo infiel às Escrituras Sagradas e a Deus.

“SIM”
Quem votar assim estará optando por delegar a cada uma das 13 Divisões mundiais o poder de decidir se ordenam mulheres ou não, de acordo com seus múltiplos aspectos regionais e culturais. Os que votarem assim entendem que a Bíblia não proíbe a ordenação feminina e, portanto, a igreja é livre para decidir, em cada caso, o que é melhor para o progresso da obra e para a terminação da pregação do Evangelho.

EM TEMPO: acredito que, de forma acertada, dificilmente a igreja optaria por transformar esse item em mais uma crença fundamental, e essa é uma posição acertada e sábia, pois não faz o menor sentido dogmatizar esse assunto.

Grande abraço e um FELIZ SÁBADO! SHABAT SHALOM!


– Pronunciamento do Instituto de Pesquisa Bíblica, da Conferência Geral, sobre excessos no debate (como muitos vídeos e artigos que temos visto na internet):

– Relatório completo do estudo da IASD mundial, que apresenta a defesa das três posições (111 páginas):

– “16 fatos interessantes sobre ordenação de mulheres na IASD”:

– “Argumentos equivocados e corretos no debate sobre ordenação de mulheres”:

– “Cronologia da Ordenação da Mulher na Igreja Adventista”:

Os últimos dias: espetaculares ou normais?


Quando examinamos cuidadosamente o Novo Testamento, descobrimos que muitos eventos mundiais que os cristãos tomam como sinais do fim são, na verdade, sinais de uma época. […] Para Jesus, guerras, fomes e terremotos não sinalizam o fim – são apenas sinais do início do fim! Os discípulos perguntaram por um sinal do fim; Jesus deu a eles sinais de uma época. No relato de Lucas, Jesus acrescentou a expressão “coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lc 21:11), ao Se referir a esses sinais de época (confira o verso 9). Esses sinais não foram dados para estimular a especulação sobre a contagem do tempo do fim. Em vez disso, eles nos lembram de que devemos estar vigilantes, em todo o tempo, com respeito ao fim (Mt 24:42).

Se guerras, terremotos e fomes são sinais de uma época, não deveria nos surpreender que muitos dos chamados “sinais do fim” tivessem acontecido já no primeiro século. Havia falsos messias já na época de Jesus (At 5:36, 37), e muitos mais próximo do ano 70 d.C. (veja Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas). Embora a paz tenha caracterizado a Palestina em 31 d.C, aconteceram ‘guerras e rumores de guerras’ ao longo da década de 60 d.C. Ocorreram fomes (At 11:28), terremotos (Laodiceia, em 60 d.C, Pompeia, em 63 d.C, Jerusalém, em 64 d.C, e Roma em 68 d.C), e sinais no céu (veja O Grande Conflito, p. 29). O Novo Testamento contém muitos relatos de perseguição, falsos mestres e falsos profetas (veja 1–2Co, Gl, Cl, 2Pe, 1–2Jo, Jd, Ap 2–3). Paulo pôde até afirmar que, em seus dias, o evangelho fora pregado no mundo todo (Cl 1:23; Rm 1:8; 16:26). Não é de admirar, então, que os apóstolos acreditassem estar vivendo nos últimos dias (At 2:14-21; Hb 1:2; 1Pe 1:20; 1Jo 2:18).

A normalidade do fim
Relacionada ao tema dos “sinais”, está a pergunta: Quão incomuns serão os eventos do fim? […]

Jesus e Paulo apresentam os últimos dias como tempos normais, apesar de todos os eventos espetaculares. Como antes do Dilúvio (Mt 24:37), as pessoas continuarão sua rotina normal de comer e beber; mesmo casamentos não serão adiados (Mt 24:38). Como nos dias de Ló, haverá compras e vendas (Lc 17:28), o que sugere que a estrutura econômica básica permanecerá. Plantação e construção continuam (Lc 17:28). A maior parte das pessoas parece não pressentir que o fim está próximo (Mt 24:39).

De fato, Paulo escreveu que as terríveis destruições associadas à segunda vinda (2Ts 1:5-10) virão quando as pessoas estiverem clamando: “Paz e segurança” (2Ts 5:2-3). Para muitos, os últimos dias parecem como uma era dourada de paz e prosperidade. Tribulações, desastres, desordens sociais e perseguições do tempo do fim estarão na ordem do dia, mas não parecerão estar fora de proporções em comparação com épocas normais. A maioria, provavelmente a vasta maioria, será surpreendida ao ver o fim. Assim, de acordo com a Bíblia, não deveríamos ficar surpresos com o fato de que os sinais estivessem envelhecendo. Eles foram dados, não para satisfazer nossa curiosidade quanto à contagem do tempo do fim, mas para estimular o estudo da Bíblia e uma vida de fé. […]

O clímax do tempo do fim não é a batalha do Armagedom, mas a “manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo” (Tt 2:13). O fim tem que ver com Jesus, mais do que com eventos ou ideias. […]

Mantendo viva a fé
"A brevidade do tempo é frequentemente realçada como incentivo para buscar a justiça e fazer de Cristo o nosso amigo. Este não deve ser o grande motivo para nós; pois cheira a egoísmo. É necessário que os terrores do dia de Deus sejam mantidos diante de nós, a fim de sermos compelidos à ação correta pelo medo? Não devia ser assim. Jesus é atraente. […] Deseja ser nosso Amigo, andar conosco por todos os acidentados caminhos da vida. […] Jesus, a Majestade do Céu, deseja elevar ao companheirismo com Sua pessoa os que se dirigem a Ele com seus fardos, fraquezas e preocupações." (Ellen White, Review and Herald, 2 de agosto de 1881)

Que lindo é esse resumo sobre centralidade de um relacionamento com Jesus e de uma saudável antecipação do fim! É o caminhar diariamente, o diário companheirismo que deve nortear nossa expectativa de uma eternidade com a Pessoa de Jesus! […]

Momento inesperado
A partir das descrições apocalípticas, parece claro que não devemos esperar um estado de completa anarquia ou caos antes da segunda vinda. As estruturas básicas da sociedade não entrarão em colapso. Ao menos superficialmente, a instituição do casamento continuará a ser respeitada. O maquinário do comércio não será interrompido – pessoas continuarão comprando (não tomando a força) e vendendo (o que mostra estabilidade monetária). Famílias estarão viajando de férias quando os céus se abrirem. Estudantes estarão tomando decisões quanto à universidade. Missionários estarão desenvolvendo seu trabalho em terras de além-mar. Cerimônias inovadoras estarão acontecendo, com discursos sobre ideias para o futuro. […] “Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam” (Mt 24:44).

A tendência humana é saltar de agitação diante do espetacular e cair na apatia diante do comum. Mas a clara implicação da advertência de Jesus é que, às vésperas do evento mais cataclísmico da história, as coisas parecerão normais. 

Filme adventista "O que poderia ter sido" - Dublado



Vídeo produzido pela sede mundial adventista prepara a igreja para a 60ª Assembleia que acontece entre os dias 2 e 11 de julho em San Antonio, Texas (EUA).

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sete problemas causados por roupas apertadas - Ellen White já sabia...


Você vira de costas e olha o bumbum no espelho: perfeito, sem nenhuma sobra de tecido. Nas pernas, a mesma coisa, coxas e pernas desenhadas dentro da sua calça jeans. Com ou sem strecht, o modelo ideal deve se ajustar perfeitamente ao corpo, como se tivesse sido costurado nele. A vaidade, no entanto, pode custar mais caro do que você imagina. “Roupas apertadas, principalmente as confeccionadas em tecidos grossos, podem prejudicar a circulação sanguínea e causar, além de dores, varizes”, afirma o médico angiologista Augustus César de Araújo, de Brasília. É o caso do jeans: mesmo com elástico, ele comprime o corpo e prejudica a passagem do sangue. 

Leia reportagens recentes da BBCJornal Nacional, Bem Estar.

Mas os problemas não param por aí. Dificuldades de digestão e de respiração, cansaço fora do normal e problemas ligados aos órgãos sexuais são alguns dos riscos que você corre ao privilegiar as peças justas no guarda-roupa. Os prejuízos envolvem várias áreas da saúde:

1. Circulação sob risco. As roupas apertadas podem dificultar o retorno do sangue venoso, que passa muito tempo nos membros inferiores. Essas roupas geram compressões, ao longo da perna e na região abdominal, sem uma graduação adequada.

2. Varizes. Elas prejudicam principalmente as mulheres. Isso porque a progesterona, um dos hormônios femininos, causa a dilatação das veias além do calibre normal. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que 17% da população sofrem com problemas vasculares, as varizes entre eles. Quando você usa roupas apertadas, prejudica sua circulação, aumentando as estatísticas. Principalmente se há casos de varizes na sua família ou se você toma algum tipo de contracepção hormonal, prefira peças mais larguinhas.

3. Celulites. Não é que as roupas apertadas causem celulites. Mas elas retardam o tratamento ou favorecem o surgimento dos furinhos. Quando há formação dos nódulos de gordura, causadores de celulite, a circulação sangüínea fica prejudicada nessas regiões. Se você usa roupas apertadas, prejudica ainda mais a passagem do sangue, agravando o quadro. Ou seja, a celulite de grau 1 evolui para grau 2 e assim por diante.

4. Respiração. Roupas muito apertadas ou um cinto ajustado demais prejudicam a passagem de ar pelo seu corpo. Resultado: você pratica a chamada respiração curta na maior parte do dia, ou seja, a inspiração só chega até a parte alta do tórax. Com isso, as trocas gasosas não acontecem de maneira eficiente e seu corpo acumula mais gás carbônico, que é tóxico e acelera a oxidação das células, provocando o envelhecimento. A respiração curta deixa o cérebro mal oxigenado, dificultando a concentração e trazendo ansiedade: portanto, livre-se das roupas apertadas quando precisar de calma.

5. Dores nas costas. Acha que não tem nada a ver? Então compare, marcando suas sensações por dois dias seguidos. Num, use uma combinação bem justa e, no outro, escolha um modelo que deixe seu corpo bem à vontade. A diferença é notável: vestindo peças que restringem seus movimentos, você é obrigado a sobrecarregar os músculos e as vértebras para realizar atividades que, normalmente, nem exigiriam tanto esforço. Com o quadril comprimido, sua coluna sofre para dar suporte aos movimentos. O mesmo vale para as camisas que impedem os braços de se mexerem: por causa disso, os ombros encerram o dia com uma sensação de peso e, às vezes, até ardência e formigamento.

6. Digestão. O problema, neste caso, deve-se principalmente às calças e cintos que apertam demais sua barriga. Após as refeições, seu estômago dilata-se (é nele onde ocorre parte da digestão, graças à ação dos ácidos presentes ali). No entanto, a pressão das roupas pode fazer com que os ácidos do estômago refluam para o esôfago, causando azia e refluxo.

7. Saúde sexual. Entre as mulheres, o uso de roupas apertadas pode favorecer o corrimento. Com a umidade e a temperatura alta, a região genital torna-se propícia ao desenvolvimento de fungos e bactérias que podem causar doenças como a candidíase. Nos homens, o risco em vestir calças e cuecas apertadas demais está em afetar a quantidade e a qualidade dos espermatozóides produzidos, além de causar dor nos testículos. (Minha Vida)

Há um século, Ellen White escreveu: 

“Parte alguma do corpo deve jamais ficar mal-acomodada por meio de roupas que comprimam qualquer órgão, ou restrinjam sua liberdade de movimento. As roupas de toda criança devem ser bastante folgadas a fim de permitir a mais livre e ampla respiração, e arranjadas de maneira que os ombros lhes suportem o peso” (A Ciência do Bom Viver, p. 382). 

"A cada pulsação do coração, o sangue deve fazer, rápida e facilmente, seu caminho a todas as partes do corpo. Sua circulação não deve ser estorvada por vestuários ou cintas apertadas, nem por deficiente agasalho dos membros. Seja o que for que prejudique a circulação, força o sangue a voltar aos órgãos vitais, congestionando-os. Dor de cabeça, tosse, palpitação, ou indigestão, eis muitas vezes os resultados" (Idem, p. 271).

“O corpo feminino não deve no mínimo ser comprimido... O vestuário deve ser perfeitamente cômodo, para que os pulmões e o coração tenham ação sadia” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 478). 

6 anos da morte de Michael Jackson e a "Terra do Nunca"


Exatamente há seis anos, em Los Angeles, no dia 25 de junho de 2009, o mundo perdia Michael Jackson, o astro que ostentou durante boa parte da sua vida o título de rei do pop. Morreu e parece que se foi sem nunca ter alcançado o que buscava: Felicidade.

Michael Jackson sonhava com um lugar seu, completamente ausente de sofrimento, onde ele se imaginava Peter Pan, eternamente jovem. Assim, ele construiu para si o parque temático Neverland (Terra do Nunca), que por causa de dívidas em dólares no mundo real, teve que mais tarde ser dividido com outros sócios.

A fragilidade existencial da Neverland de Michael Jackson estava estampada na estética face deformada que seu espelho e as câmaras refletiam. O Michael que se via (quando se via) na vida real era bem diferente “daquele” movimentado personagem dos clips. Imagem nunca foi tudo, como alguns insistem.

O erro e os desencontros de Michael Jackson com a vida foi imaginar que felicidade só é possível com ausência de sofrimento. Não conseguiu perceber que felicidade e sofrimento não são antagônicos e que não há como controlá-los. Nenhum analgésico é capaz de aplacar o sofrimento da alma. Nenhum ditame subverte a felicidade.

Lembrei-me do filme Shadowlands (Terra das Sombras). O filme retrata o período de vida do escritor C.S. Lewis (vivido por Anthony Hopkins) que marcaria para sempre o seu jeito de ver a vida e que foram estampados nos seus escritos. Depois de encontrar o amor da sua vida, Joy Gresham, ele a vê indo dolorosamente embora por causa de uma doença incurável. Neste contexto de extremo sofrimento se ouve de Lewis: “Por que amar, se perder machuca tanto? Eu não tenho mais respostas: só a vida que eu vivi… A dor de então faz parte da felicidade de agora. Esse é o acordo”.

Parece que “Terra das Sombras” insiste em apresentar o mundo como ele é. Sem fantasias enganosas ou fugas psicológicas. Um mundo onde sonhos, alegrias, fé e amor caminham ao lado de sofrimento, perdas, dúvidas e descrença. Um mundo em que a vida, apesar dessas experiências tão contraditórias, vale a pena ser vivida.

Viver a vida na sua plenitude é entender que felicidade não precisa pedir licença à dor para pulsar dentro da gente. Afinal ela faz parte das dádivas divinas: “No mundo, vocês vão passar por aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.” (João 16:33). Jesus conquistou a possibilidade de vivenciarmos a verdadeira felicidade, sem subterfúgios ou aparatos estéticos, sendo Ele mesmo o autor da vida.

Em Jesus conseguimos compreender a dinâmica de Deus com relação ao sofrimento humano e a maneira como encará-lo na vida. Como diz a personagem de Lewis em Terra das Sombras: O sofrimento faz parte da felicidade.

Lamentavelmente ainda somos, como Michael Jackson, atraídos para a Terra do Nunca, pois não suportamos os momentos que se descortinam sombrios. Só que a Terra do Nunca é fuga/bolha para quem não entendeu a vida ou ainda não cresceu, como Peter Pan… até mesmo, alguém como o rei do pop.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Um antigo poder começa a ressurgir no mundo


"E não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.” (2Co 11:14)

A famosa rede de televisão norte-americana Fox anunciou o lançamento da série “Lúcifer”, que provocou controvérsia, precisamente, por essa “maquiagem” que fazem ao príncipe das trevas (leia mais aqui). Uma organização cristã chamada “One Million Moms” (Um Milhão de Mães), que trabalha para proteger as famílias, tem denunciado os ataques à infância provenientes principalmente dos meios de comunicação; assim foi escrito em um portal cristão na internet. A organização afirma que a série “glorificará a Satanás como um ser em carne humana, simpático e solidário. As prévias do programa desfiguram a Satanás e se afastam dos verdadeiros ensinamentos bíblicos a respeito dele e refletem de forma inadequada as crenças da fé cristã. Ao apresentar essa série, a Fox deprecia o cristianismo e zomba da Bíblia”.


E isso não é tudo. A trama da série apresenta Lúcifer como “encantador, carismático e diabolicamente bonito. Lúcifer está desfrutando sua aposentadora, permitindo-se desfrutar de alguns de seus prazeres favoritos (vinho, mulheres e música) quando uma linda estrela da música pop é assassinada às portas de Lux. Pela primeira vez, em dez milhões de anos, sente que algo nele é despertado em decorrência desse crime. Compaixão? Simpatia?”

Mas quem é Lúcifer?

Lúcifer foi criado por Deus, assim como os outros anjos (Efésios 3:9). Lúcifer era um “querubim cobridor”. Em ambos os lados do trono de Deus se encontram dois importantes anjos (Salmo 99:1). Lúcifer era um desses anjos de proeminente autoridade. Sua beleza era sem defeito e assombrosa. Sua sabedoria era perfeita. Seu brilho era admirável e inspirador.

Não obstante, na vida de Lúcifer surgiram o orgulho, o ciúmes, o descontentamento e a exaltação própria. Decidiu tentar destituir a Deus e assim exigir que todos o adorassem. Era uma traição do pior grau. Devido a seus atos, foi expulso do Céu. Ezequiel 28:14-16 descreve a cena: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras”.

Então, por que a adoração é tão importante no grande conflito entre Cristo e Satanás? E por que os meios de comunicação o estão considerando abertamente? A adoração é um fator-chave no conflito entre Deus e Satanás. Os seres humanos foram criados para se sentirem felizes e realizados apenas se adorassem exclusivamente a Deus. Nem mesmo os anjos do céu, que não caíram, podem ser adorados (Apocalipse 22:8-9). Satanás tentou ser adorado desde o princípio. Séculos depois, quando tentou a Jesus no deserto, a adoração ainda foi o tema central de suas tentações (Mateus 4:8-11). Nestes últimos dias, Deus chama a todos para que Lhe prestem adoração (Apocalipse 14:6-7). Isso enfurece Satanás de tal forma que ele tentará obrigar as pessoas a adorá-lo ou sofrerão a pena de morte (Apocalipse 13:15).

Em nossos dias, os meios de comunicação não mais apresentam Satanás como ele realmente é: cheio de ódio contra a raça humana; agora, ele está sendo apresentado como compassivo e simpático. Essa é a armadilha principal de Satanás nessa época. Ele deseja ser adorado, assim como diz Apocalipse 13:15; deseja tomar o lugar de Deus no coração dos seres humanos.

O propósito deste artigo é que despertemos do sono no qual Satanás nos fez cair e vejamos como ele, por meio das séries de televisão, dos livros, filmes, etc., está preparando o caminho para ser adorado pelos habitantes deste planeta; como ele está se apresentando com uma personalidade diferente da que realmente tem.

Incrível! Em que tempo estamos vivendo!


Outra série que foi lançada no início deste ano, pelas empresas Netflix e Marvel, é a Daredevil (foto no topo). Mas o que significa esse nome? De acordo com o Wikipédia, a série Daredevil recebe o nome de “Diabólico” em alguns países de fala hispana da América Latina. [Em português, “Demolidor”.]

Investigando a produção, cujo protagonista é Matt Murdock, e que também é um super-herói que tem seus sentidos ampliados ao se tornar o Daredevil, vi que se trata de um personagem católico que com frequência é visto no confessionário ou falando com sacerdotes. A fé lhe dá consolo e, com frequência, reza na igreja … ou sobre o telhado da igreja, com seu traje vermelho, como o do diabo, e abraçado a uma cruz.

É preocupante ver jovens e crianças que estão caindo sutilmente nas redes satânicas, deixando-se levar pela letargia espiritual, apresentado nos meios de comunicação de massa, que envenenam a alma e a levam a seu fim. A série está sendo ampliada, inclusive para pessoas cegas!

É necessário que se conheça melhor quem é Satanás ou Lúcifer. É fundamental estudar com diligência a Palavra de Deus porque o diabo enganará até mesmo, se for possível, aos escolhidos. E ele usa muito bem alguns meios de comunicação para alcançar seu propósito!

A Bíblia nos diz: “Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Apocalipse 12:12).

Graças a Deus, diante de tanta maldade, imoralidade e confusão, a Bíblia nos dá a bendita esperança da volta de Cristo. “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lucas 21:28).

Novela da Globo sobre a volta de Jesus causa racha na direção da emissora


A proposta de fazer uma novela com temas bíblicos na Globo vem causando muito burburinho entre os principais executivos da emissora. A ideia passou a ser considerada depois que o autor Benedito Ruy Barbosa apresentou uma sinopse (leia aqui) explorando o tema da volta de Jesus.

Agora, novas informações de bastidores estão sendo divulgadas na mídia, como por exemplo, o descontentamento de uma parte dos diretores da emissora, que acham que explorar um tema ligado à Bíblia seria reconhecer o sucesso da Record, principal concorrente, nesse estilo de projeto.

De acordo com informações do jornalista Daniel Castro (Notícias da TV), a novela mostraria a “volta de Jesus Cristo à Terra nos dias atuais. Cristo renasceria”. Esse detalhe cria ainda mais problemas para a emissora, que usaria o nome de Jesus em uma história inovadora, sem referências bíblicas, ao contrário do que foi noticiado inicialmente, pois acreditava-se que o projeto falaria sobre a volta de Cristo para o arrebatamento.

No entanto, o projeto ainda não foi aprovado pelo Departamento de Dramaturgia. Caso o rascunho de Barbosa receba sinal verde, poderá levar muito tempo para sair do papel, pois o autor já está comprometido com uma novela para 2016, na faixa das 18h00, quando abordará questões do sertão nordestino, como a transposição do rio São Francisco.

Com informações de Gospel+

Nota: Em Seu sermão profético, Cristo manifestou preocupação a respeito dos ensinamentos errados acerca da Sua segunda vinda, e advertiu os discípulos contra pessoas que viriam em Seu nome dizendo: “Eu sou o Cristo” (Mt 24:5, 23-26). Ele não quer que Seus seguidores sejam enganados. Por isso, indicou claramente de que modo virá.

De acordo com Mateus 24:27, como Jesus voltará? 

O relâmpago não pode ser escondido nem falsificado. Ele se manifesta e brilha em todo o céu de tal forma que todos podem vê-lo. Assim será a segunda vinda de Jesus. Nenhuma propaganda será necessária para chamar a atenção das pessoas com relação a ela. Todos os seres humanos, bons e maus, salvos e perdidos, e “até mesmo aqueles que O traspassaram” (Ap 1:7) verão a Sua vinda (Mt 26:64). 

De acordo com Paulo, como será a segunda vinda de Jesus? 1Ts 4:13-18 

Em Seu segundo advento, Cristo será visto com toda a Sua glória divina como “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19:16). Na encarnação, o Filho veio sozinho e sem nenhum esplendor externo. “Nenhuma beleza havia que nos agradasse” (Is 53:2). Mas desta vez Ele descerá com toda a Sua majestade e magnificência, rodeado por “todos os santos anjos” (Mt 25:31, ARC) e “com grande som de trombeta” (Mt 24:31, NVI). Se tudo isso não bastasse, os mortos em Cristo ressuscitarão para a imortalidade.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Igreja Católica prepara inclusão de cristãos homossexuais e divorciados


A Igreja Católica se prepara para iniciar um processo de inclusão de cristãos homossexuais e divorciados, conforme consta em um documento apresentado nesta terça-feira (23) que será a base para a 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocado pelo papa Francisco para os dias 4 a 25 de outubro para discutir o tema da "Vocação e Missão da Família na Igreja e no Mundo Contemporâneo". O texto, chamado de "Instrumentum Laboris", foi preparado em reuniões ocorridas há oito meses, no Vaticano, e que geraram discussões acaloradas sobre a possibilidade da Igreja se abrir aos gays e divorciados, temas centrais para uma discussão sobre família na atualidade.

Segundo o documento, criado em cima do que foi aprovado pelos bispos em 2014, chegou-se a um acordo sobre a inclusão à Igreja de divorciados que se casaram novamente no civil, através de um "itinerário de reconciliação ou penitência", o qual ainda deve ser definido.

Na questão dos homossexuais, o texto diz que "seria desejável que os projetos pastorais diocesanos reservassem uma atenção especial e fornecessem um acompanhamento" a estes fiéis. "Mas é de todo inaceitável que os pastores da Igreja se submetam a pressões neste tema e que os organismos internacionais condicionem ajudas financeiras a países pobres à introdução de leis que instituem o 'matrimônio' entre pessoas do mesmo sexo", criticou o "Instrumentum Laboris". Com isto, o documento se limitou a sugerir o "respeito à dignidade" de todas as pessoas, "independentemente da sua tendência sexual", e não abordou a questão do reconhecimento dos casais gays.

As indicações presentes no "Instrumentum Laboris", no entanto, não devem se converter diretamente em prática dentro da Igreja Católica. Cada item contido no texto deve ser votado na Assembleia Geral e, para entrar em vigor, precisa do apoio da maioria de dois terços.

Com informações de iG

Mulher salva a vida de 100 cães em festival de culinária na China


Em Yulin, na China, o solstício de verão é comemorado de uma forma que, até mesmo para muitos chineses, é considerada repulsiva: mais de 10 mil cães são mortos e usados como alimento. Mas este ano, 100 deles conseguiram escapar deste cruel destino graças a uma mulher, que pagou cerca de US$ 1.100 para salvá-los.

Yang Xiaoyun, 65, é uma professora aposentada que cuida de um abrigo para cães em Tianjin, a 2.400 km do local em que é realizado o festial. Horrorizada com a carnificina que aconteceu no dia 20 de junho deste ano, ela decidiu comprar esses cães e levá-los consigo, e assim chamou atenção do mundo.

Mas não foi somente ela que desaprovou a tradição, no Twitter, a hashtag #stopYulin2015 foi usada por milhares de pessoas, em protesto contra a prática. Cerca de um milhão de pessoas assinaram um abaixo-assinado no site Change.org solicitando que o festival fosse cancelado, mas o evento acabou acontecendo novamente nesse ano mesmo com todos os protestos e críticas.

O principal argumento dos ativistas que são contra o festival é que milhares de cães são criado em condições deploráveis, somente para serem sacrificados nessa data. Sem falar na quantidade de roubo de cães domésticos para o mesmo fim.

Com informações de Hypeness

"Pensem na crueldade que o regime cárneo envolve para com os animais, e seus efeitos sobre os que a infligem e nos que a observam. Como isso destrói a ternura com que devemos considerar as criaturas de Deus". Ellen G. White, Conselhos sobre o Regime Alimentar, p. 383

“É essencialmente a simpatia do homem por todas as criaturas que verdadeiramente faz dele um homem.” Albert Schweitzer

Como é possível saber se um sonho é de Deus ou não?


Determinar a natureza específica de cada sonho de uma pessoa é um assunto muito complexo e subjetivo. Além dos “sonhos mentirosos” e não autênticos (Jr 23:32; 29:8 e 9), existem dois grandes grupos de sonhos reais. O primeiro e mais comum deles é o formado pelos sonhos naturais, que fazem parte do processo normal de descanso durante o sono, e cujo conteúdo pode apresentar-se de forma organizada ou desorganizada. Uma vez que “dos muitos trabalhos vêm os sonhos” (Ec 5:3), é provável que pessoas envolvidas em assuntos religiosos acabem sonhando com eles, sem que tais sonhos sejam de origem sobrenatural.

Já o segundo grupo básico de sonhos é formado pelos sonhos sobrenaturais, que podem ser de origem divina ou satânica. Os sonhos de origem divina têm normalmente um propósito salvífico bem definido, e podem ser concedidos tanto aos profetas verdadeiros (Nm 12:6), como aos membros comuns do povo de Deus (Jl 2:28), e mesmo às pessoas que não pertencem ao povo de Deus (Gn 41; Dn 2). Por sua vez, os sonhos de origem satânica são quase sempre fascinantes, e podem conter verdades, para confundir a pessoa. Suas predições podem até se cumprir, mas eles tendem a afastar, eventualmente e de alguma forma, a pessoa de Deus e de Sua vontade (ver Jr 29:8; Mt 24:24; I Pe 5:8).

Torna-se evidente, portanto, que tanto os sonhos naturais como os sobrenaturais (quer divinos ou satânicos) podem ter um conteúdo religioso. Além disso, o simples fato de Deus conceder um sonho sobrenatural a alguém não transforma essa pessoa automaticamente num profeta, como pode-se inferir das experiências de Faraó (Gn 41) e de Nabucodonosor (Dn 2). Embora todo profeta receba sonhos de origem divina (Nm 12:6), nem todos os que recebem tais sonhos podem ser considerados profetas. O chamado para os ministérios proféticos é algo diferente e bem mais abrangente.

A atitude de atribuir a Deus a origem de todos os sonhos de cunho religioso, e de buscar sempre um significado especial para o seu conteúdo, é altamente perigosa. Aqueles que assim agem são tentados a se considerar mais privilegiados por Deus do que os demais, tornando-se presas fáceis das artimanhas do maligno. Somos advertidos pelo próprio Deus de que todos os sonhos (até mesmo os dos profetas) devem permanecer subordinados à autoridade normativa das Escrituras. “O profeta que tem sonho conte-o como apenas sonho; mas aquele em quem está a Minha palavra, fale a Minha palavra como verdade. Que tem a palha com o trigo? – diz o Senhor” (Jr 23:28). ”À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:20; ver também Mt 7:21-23; Gl 1:8 e 9; I Jo 2:4; 4:1).

Sonhos jamais são usados por Deus como um fim em si mesmos, mas apenas como um meio de nos aproximar mais dEle e de Sua Palavra (ver Jo 20:29). Ademais, não podemos permitir que nossa fé dependa de tais meios, possíveis de serem usados também por Satanás. Portanto, se você tiver um sonho que julga ser de procedência divina, mas não tem plena certeza disso, o mais prudente é tentar extrair dele uma lição positiva para a vida, até que a sua origem e o seu propósito fiquem mais bem esclarecidos.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Familiares de vítimas perdoam assassino de Charleston no tribunal


Na noite desta quarta-feira (17) um homem branco invadiu uma igreja em Charleston, Estados Unidos, e atirou nos fiéis deixando nove mortos e três feridos graves. O local da tragédia foi o templo da Metodista Africana Emanuel, uma das igrejas mais antigas frequentadas pela comunidade negra da região. Dylann Roof, de 21 anos, participou do culto por cerca de uma hora, depois sacou a arma e começou a atirar nas pessoas. 

Preso pela polícia poucas horas depois dos assassinatos no Estado vizinho, ele se encontrou com os familiares das vítimas na audiência preliminar no tribunal de Charleston. O que aconteceu em seguida emocionou os Estados Unidos e rapidamente viralizou na internet.

À medida que iam reconhecendo o atirador pelo circuito interno de TV do tribunal, todas as testemunhas disseram diante das câmeras que o perdoam. Um por um, eles usaram o microfone para se comunicar com o jovem que estava em outra sala.

“Você tirou algo muito precioso de mim”, disse Nadine Collier, filha de Ethel Lance, 70 anos, morta na igreja. “Eu nunca mais vou falar com ela novamente. Eu nunca mais poderei abraçá-la novamente. Mas eu te perdoo. E que Deus tenha piedade de sua alma. Você me machucou e machucou muitas pessoas, mas eu te perdoo”.

Em seguida, o pastor Anthony Thompson, que perdeu a esposa Myra, afirmou: “Eu te perdoo, minha família te perdoa, mas gostaríamos que você usasse essa oportunidade para se arrepender. Arrependa-se, confesse e entregue sua vida para Cristo, Aquele que o mais importante de todos. Assim ele poderá mudar a sua vida, independentemente do que venha a acontecer com você”.

Felicia Sanders, mãe de Tywanza Sanders, 26 anos, também morto dentro da igreja, convidou Dylann para voltar à igreja. “Receberemos você nas noites de quarta-feira em nosso estudo bíblico com os braços abertos. Você matou uma das pessoas mais belas que eu conheço… Cada fibra do meu corpo dói, e eu nunca mais serei a mesma. Tywanza Sanders era meu filho… Mas, como dizemos no estudo da Bíblia, nós apreciamos você. Que Deus tenha misericórdia de você”.



Com informações de Gospel Prime


Nada neste mundo vil e em ruínas ostenta a suave marca do Filho de Deus tanto quanto o perdão.

Papa faz visita histórica à Igreja Valdense: perdão pelo passado


O Papa Francisco visitou ontem oficialmente a Igreja Valdense no norte de Itália, local de origem da sua família. (Leia aqui reportagem da Agência Ecclesia)

Nessa ocasião, o Papa aproveitou para pedir perdão aos valdenses pelo que a igreja que lidera fez no passado. As palavras do líder romano foram: “Da parte da Igreja Católica, peço-vos perdão pelas atitudes e comportamentos não cristãos, por vezes não humanos, que tivemos contra vós, na história. Em nome do Senhor Jesus Cristo, perdoai-nos.”

Ora, se o Papa reconhece o erro e pede perdão pela terrível perseguição e morticínio aos quais Roma sujeitou o povo valdense, logicamente que será de esperar que a Igreja Romana jamais se aventure novamente em atitudes e comportamentos deste tipo, certo? Não, errado!

Por muito que possamos, e provavelmente até devamos, elogiar a postura do Papa em reconhecer falhas, não podemos ao mesmo tempo esquecer que Roma se sabe mover muito bem, em todos os terrenos e circunstâncias, no sentido de agir para favorecer unicamente os seus intentos de domínio universal.

Recordemos: “A Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma fronte serena, cobrindo de justificações o registro de suas horríveis crueldades. Vestiu-se com roupagens de aspeto cristão; não mudou, porém. … Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do que quando arruinou a liberdade humana e matou os santos do Altíssimo. O papado é exatamente o que a profecia declarou que havia de ser: a apostasia dos últimos tempos (2Ts 2:3 e 4). Faz parte de sua política assumir o caráter que melhor cumpra o seu propósito; mas sob a aparência variável do camaleão, oculta o invariável veneno da serpente” (O Grande Conflito, p. 571).

Um outro detalhe importante: esta notícia mostra – mais uma vez! – que quando a Bíblia afirma em Apocalipse 13:3 que “toda a terra se maravilhou” (ou maravilhará) diante de Roma, isso quer mesmo dizer TODA A TERRA, incluindo aqueles que anteriormente foram massacrados pela força romana. A cura da ferida (Ap 13:3) passa muito por esforços diplomáticos; isso quer dizer que muitos cederão a Roma não tanto pela força, mas de livre e voluntária vontade.

Saibamos estar atentos para os movimentos de Roma à nossa volta. Como fazê-lo? Desta forma: "Um estudo da Escritura Sagrada, feito com oração, mostraria aos protestantes o verdadeiro caráter do papado, e os faria aborrecê-lo e evitá-lo” (O Grande Conflito, p. 572).

Fonte: O Tempo Final

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Igreja Adventista expressa condolências pelo ataque à igreja nos EUA


O presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte, Daniel R. Jackson, emitiu a seguinte declaração em 18 de junho de 2015, em resposta pela morte a tiros de nove pessoas na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, em Charleston, Carolina do Sul/EUA:

"A Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte está de coração partido com a morte sem sentido do reverendo Clementa Pickney e de outros oito adoradores durante o culto de quarta-feira à noite em sua igreja. Estamos entristecidos pela mágoa que causou à sua família, aos membros da Igreja MEA Emanuel, e à comunidade de Charleston. Nós estendemos nossas mais profundas condolências e continuamos orando pelas vítimas e suas famílias.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia não só condena o assassinato de qualquer pessoa, mas também o ódio com base na raça de uma pessoa, o que aparentemente motivou este ataque. Acreditamos que Deus ama todos os Seus filhos de forma igual, independentemente de raça, sexo, religião ou estilo de vida, e somos chamados a fazer o mesmo. 

Voltamos a chamar para uma conversa aberta, honesta e civilizada sobre as realidades da divisão racial que continua a assolar este país. Essa conversa deve centrar-se sobre os direitos e igualdade de todos os membros das nossas comunidades. 

Nós estamos com o povo de Charleston e certamente com toda a América do Norte, que se esforçam para serem agentes de paz, amor e graça em suas comunidades. 

Para trazer uma mudança duradoura nós, como igreja, devemos sempre tratar todas as pessoas com o amor e a compaixão que Jesus deixou como exemplo para nós. Embora, ontem à noite em Charleston o ódio tirou a vida de nove pessoas inocentes, sabemos que no final o amor vai vencer. 

Mais uma vez, oremos pelo dia em que todas as crianças de Deus tratarão uns aos outros sem desconfiança, preconceito e ódio. Como o Apóstolo Paulo nos lembra: "Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (Gálatas 3:28, NVI )" 

Com informações de Adventist Review

Primeiro batismo adventista por influência do WhatsApp


Jabs Crês é advogado em São Paulo. A funcionária pública Lóide Gomes mora em Valinhos, na região metropolitana de Campinas. À primeira vista, eles nada têm a ver com a auxiliar contábil Celme Barroso, que reside em Pitangueiras, no interior paulista. Eles atuam em áreas distintas e a distância entre os três soma 377 km. A relação entre os três é que, assim como outras 700 milhões de pessoas, eles possuem uma conta no WhatsApp. No entanto, entre as milhares de mensagens trocadas diariamente pelo utilitário – estima-se que sejam compartilhadas 8.102 imagens no aplicativo a cada segundo – o conteúdo da conversa entre os três transformou a vida de Celme.

Pr. Domingos Souza, Celme, Lóide, Jabs e Pr. Odaílson Fonseca
No início de 2014, Jabs resolveu criar grupos de oração no WhatsApp. Entre as participantes, estava Lóide, que gostou da experiência e resolveu se candidatar para administrar um grupo quando a iniciativa foi abraçada pela Igreja Adventista no Estado de SP (União Central Brasileira – UCB) e ganhou o nome de projeto 7/7 (conheça o projeto no vídeo).

Quando navegava pelo Facebook, Celme viu uma publicação da página dos adventistas no Estado de SP que convidava pessoas a participar de grupos de oração pelo WhatsApp. A auxiliar contábil mostrou interesse e entrou em grupo administrado pela Lóide em junho do ano passado. Cinco meses depois, Celme entrava no tanque batismal do templo adventista de Pitangueiras, sem ter conhecido presencialmente a principal influência por aquela decisão.

A iniciativa que incentiva a formação de grupos de oração no WhatsApp ganhou o nome de 7/7 (a pronúncia é sete por sete). No site oficial do projeto há um tutorial que mostra o passo a passo para montar um grupo. Em síntese, basta adicionar seis amigos em um grupo e a cada dia orar por um dos integrantes. O objetivo é que nos sete dias da semana os participantes façam oração por um dos sete membros do grupo – por isso 7/7. Não há requisitos para participar de um dos grupos. Os integrantes não precisam se conhecer pessoalmente, viver na mesma cidade ou participar da mesma religião. O projeto mostra que não há barreiras físicas para a oração. Celme só foi conhecer Lóide em janeiro deste ano, meses após o batismo (veja como foi no vídeo).

Com informações de ASN

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Papa divulga encíclica histórica sobre ambiente e alterações climáticas

Leia aqui a encíclica na íntegra
Comentário de O Tempo Final (O Papa Francisco não diz a verdade):
O Vaticano publica hoje oficialmente a segunda encíclica do Papa Francisco, com o título “Laudato Si”. O documento tem uma fortíssima ênfase, alguns dirão quase exclusiva, nas questões ambientais, um assunto que tem sido global e largamente debatido ao longo das últimas décadas.

Logo aqui, um leitor mais atento perguntará de imediato: mas o que tem um Papa, uma figura religiosa, a dizer sobre assuntos deste tipo? A resposta é encontrada mesmo antes da divulgação do texto e ajuda-nos a lê-lo numa perspetiva correta: como reconhecido por todos quantos fizeram a antevisão da encíclica, o Papa Francisco não pretende discutir assuntos de ordem científica – apenas os constata – dedicando-se antes a uma abordagem de caráter essencialmente moral, que foca o cuidado com a criação, a distribuição justa das riquezas e outros assuntos de direito humano.

Isso começa a ficar bem claro quando vemos as várias citações bíblicas que o Papa usa para basear as preocupações e propostas que avança. No capítulo II, secção 71, e referindo-se à destruição do mundo por um dilúvio no tempo de Noé (que, pelo vistos, não é assim tanto um mito como a Igreja Católica alegou antes…) e sua posterior restauração, Francisco escreve:

“A tradição bíblica estabelece claramente que esta reabilitação implica a redescoberta e o respeito dos ritmos inscritos na natureza pela mão do Criador. Isto está patente, por exemplo, na lei do Shabbath. No sétimo dia, Deus descansou de todas as suas obras. Deus ordenou a Israel que cada sétimo dia devia ser celebrado como um dia de descanso, um Shabbath (cf. Gn 2, 2-3; Ex 16, 23; 20, 10).”

Um pouco antes, na secção 68, Francisco escreveu na mesma linha da citação anterior:

“ … A legislação bíblica detém-se a propor ao ser humano várias normas relativas não só às outras pessoas, mas também aos restantes seres vivos: ‘Se vires o jumento do teu irmão ou o seu boi caídos no caminho, não te desvies deles, mas ajuda-os a levantarem-se. (...) Se encontrares no caminho, em cima de uma árvore ou no chão, um ninho de pássaros com filhotes, ou ovos cobertos pela mãe, não apanharás a mãe com a ninhada’ (Dt 22, 4.6). Nesta linha, o descanso do sétimo dia não é proposto só para o ser humano, mas 'para que descansem o teu boi e o teu jumento’ (Ex 23, 12).”

Um breve reparo é devido, para corrigirmos a falta de rigor do Papa: inicialmente, não foi a Israel que Deus ordenou celebração do Shabbat; logo que a humanidade foi criada, Deus ordenou a Adão e Eva a guarda do Sábado, muito antes de haver Israel como nação.

Contudo, é interessante verificar que o Papa cita o versículo dos Dez Mandamentos, a lei moral, onde o Sábado do sétimo dia (cuja santidade já existia desde a criação) é mencionado por ordem do próprio Deus. Ao fazê-lo, está corretamente a remeter o leitor para a Bíblia, o que só podemos aplaudir.

Mas aqui surge uma questão: não é Roma que alega que essa mesma lei moral já não tem validade, que era uma coisa apenas para os judeus do Antigo Testamento? Não é Roma que faz questão de dizer que essa lei não está mais em vigor? Então, por que razão o Papa lhe faz referência?!

Infelizmente, encontramos a resposta mais à frente, numa outra secção em que Francisco, temos de dizê-lo de forma clara, falta à verdade.

Recuperando a ideia do descanso semanal, anteriormente confirmado pelo Papa como sendo o Sábado (Shabbat) do sétimo dia, o líder romano elabora mais em detalhe a importância desse repouso. No capítulo VI, secção 237, lemos:

“A participação na Eucaristia é especialmente importante ao domingo. Este dia, à semelhança do sábado judaico, é-nos oferecido como dia de cura das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo, com os outros e com o mundo. O domingo é o dia da Ressurreição, o ‘primeiro dia’ da nova criação, que tem as suas primícias na humanidade ressuscitada do Senhor, garantia da transfiguração final de toda a realidade criada. Além disso, este dia anuncia ‘o descanso eterno do homem, em Deus’. Assim, a espiritualidade cristã integra o valor do repouso e da festa.

O ser humano tende a reduzir o descanso contemplativo ao âmbito do estéril e do inútil, esquecendo que deste modo se tira à obra realizada o mais importante: o seu significado. Na nossa atividade, somos chamados a incluir uma dimensão recetiva e gratuita, o que é diferente da simples inatividade. Trata-se doutra maneira de agir, que pertence à nossa essência. Assim, a ação humana é preservada não só do ativismo vazio, mas também da ganância desenfreada e da consciência que se isola buscando apenas o benefício pessoal.

A lei do repouso semanal impunha abster-se do trabalho no sétimo dia, ‘para que descansem o teu boi e o teu jumento e tomem fôlego o filho da tua serva e o estrangeiro residente’ (Ex 23, 12). O repouso é uma ampliação do olhar, que permite voltar a reconhecer os direitos dos outros. Assim o dia de descanso, cujo centro é a Eucaristia, difunde a sua luz sobre a semana inteira e encoraja-nos a assumir o cuidado da natureza e dos pobres.”

Ora, não precisamos de muito esforço para perceber que o Papa confunde o ‘Shabbat’ bíblico do sétimo dia com o domingo, primeiro dia da semana, atribuindo a este a importância e solenidade que, biblicamente, apenas o Sábado do sétimo dia possui. Ou seja, a validade do Sábado do sétimo dia parece ter sido mudada para o domingo, primeiro dia da semana. E mais escandalosa se torna esta confusão, quando vemos que o pontífice romano volta a referenciar o mandamento da guarda do Sábado do sétimo dia para justificar a importância do repouso, descanso… no domingo, primeiro dia da semana!

Não será este um paradoxo difícil de entender? Pode até ser; mas não o é quando percebemos e admitimos que esta alteração é fruto de uma autoridade exclusiva da Igreja Católica Romana, que é exercida contra todas as ordens bíblicas.

Não pense que se trata de arrogância de minha parte ao dizê-lo; é a própria Igreja Católica que o assume. Veja as evidências:

“Qual é o sábado? O sábado é o sétimo dia. Por que observamos o domingo em lugar do sábado? Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” Peter Geiermann, The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine (Rockford, IL: Tan Books and Publ., 1977), p. 50.

“A Igreja de Deus porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do Sábado...” Catecismo Romano, edição 1566, p. 440, parág. 5:18.

“A Igreja Católica... em virtude de sua divina missão, mudou o dia de Sábado para o domingo.” Catholic Mirror, 23 de Setembro de 1893.

“Você poderá ler a Bíblia do Génesis ao Apocalipse, e não encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado.” Cardeal James Gibbons, The Faith of Our Fathers, 47ª edição revista e ampliada (Baltimore: John Murphy & Co., 1895), p. 111 e 112.

Não menos relevante é este excerto do “Catecismo Católico”, segunda secção, terceira parte, capítulo primeiro, artigo 3:

“2189. ‘Guarda o dia do sábado para o santificar’ (Dt 5, 12). ‘O sétimo dia será um dia de repouso completo, consagrado ao Senhor’ (Ex 31, 15).

2190. O sábado, que representava o acabamento da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada na ressurreição de Cristo.

2191. A Igreja celebra o dia da ressurreição de Cristo no oitavo dia que, com razão, se chama dia do Senhor ou domingo (109).”

Repare que para a guarda do Sábado do sétimo dia, a Igreja Católica consegue mencionar o fundamento bíblico; já para a mudança, a substituição desse Sábado para o domingo, primeiro (ou oitavo) dia da semana, não há uma única prova bíblica que o possa fundamentar, como bem evidenciado pelas outras citações anteriores de obras e autores católicos.

Portanto, e voltando à encíclica “Laudato Si”, o Papa Francisco transgride, falta à verdade bíblica quando transfere para o domingo, primeiro dia da semana, a solenidade e o valor moral do Sábado do sétimo dia.

Porque é que ele faz isto? Porque de acordo com a profecia de Daniel 7:25, um poder surgiria que iria proferir “palavras contra o Altíssimo” e “mudar os tempos e a lei”, um perfil que encaixa que nem uma luva nesta postura da Igreja Católica Romana de alterar a solenidade do Sábado para o domingo.

A este respeito, o próprio Francisco coloca um laço a si mesmo quando, na já mencionada secção 68 do capítulo II, escreve, citando os Salmos:

“‘Ele [ndr: Deus] deu uma ordem e tudo foi criado; Ele fixou tudo pelos séculos sem fim e estabeleceu leis a que não se pode fugir!’ (Sl 148, 5b-6)” – aqui, Francisco está correto; não podemos fugir das leis de Deus, o que, obviamente, inclui o Sábado do sétimo dia, ponto culminante da criação!

Na linha milenar dos seus antecessores, o Papa Francisco não é fiel à verdade bíblica do dia divino de repouso. Os próximos tempos e as tentativas, que estão aí ao virar da esquina, de santificar universalmente o domingo, um dia nem sequer uma única vez mencionado na Bíblia para esse efeito, darão a maior prova disso mesmo.

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